Conta-se
que na primeira noite da criação a terra estava em trevas. A lua revelava a sua
impotência diante da situação. Nesse instante, o sol aproximou-se e gentilmente
tocou-a.
-
O mundo espera pelo teu brilho! – disse ele.
-
Não tenho luz. – respondeu.
-
Nas noites da terra, a minha luz será a tua luz.
E
nessa mesma noite o céu esteve totalmente iluminado.
Em
gratidão, a cada sete dias, a lua toma uma veste diferente em homenagem ao
astro-rei. E brilha, no azul do firmamento, refletindo o sol que a ilumina.
Que
luz você reflete no seu dia-a-dia e na sua noite-a-noite? A luz de um brilho
opaco e efêmero, ou a luz que aquece sem queimar, e brilha sem incandescer?
Certa
vez, Jesus exclamou: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas
trevas, mas terá a luz da vida”. De outra feita – no Sermão do Monte – ele diz:
“Vós sois a luz do mundo”. Quando nos deixamos iluminar pela verdadeira luz,
tornamo-nos luz com ela. Jesus é a minha luz, a sua luz, a nossa luz. Por isso,
temos de refletir essa luz, como a lua reflete a luz do sol. E refleti-la,
sobretudo, nas noites das provações. Essa será a nossa homenagem, nosso louvor,
nossa ação de graças ao Senhor da luz, “para que brilhe a nossa luz diante dos
homens, e eles glorifiquem o Pai que está nos céus”.
Antonio Luiz Macêdo
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