Ele
é um pássaro pequeno de cor amarronzada. Exímio oleiro constrói o seu ninho
misturando barro, folhas secas e gravetos. Após dezoito dias de idas e vindas,
por fim a casa encontra-se construída com esmero, num galho de árvore, num poste ou na
esquadria de uma janela.
O
que nos chama a atenção, é que a entrada-saída do seu ninho está sempre voltada
para o poente, por cauda dos ventos e da chuva. Isso é prudência!
Ela
é uma flor bonita, viçosa, que chega aos 30 cm de diâmetro. Sua ‘profissão’ é acompanhar
a trajetória do sol, inebriando-se de luz o dia inteiro. Seus ‘olhos’ estão
fixados no brilho que lhe mantém a vida. E quando chega a noite ela dorme,
envolvida nos braços da luz que absorveu.
Lições
de vida para guardar no coração! Bem que poderíamos ser, pelo menos, um pouco
dos dois. Talvez um joão-do-sol ou – quem sabe? – um gira barro. Não importa. O
importante é ser.
Antonio Luiz Macêdo
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