Habitante das florestas tropicais da América do Sul
alimenta-se de frutos, sementes, flores e insetos.
Em seu cardápio preferido encontra-se o
coco-babaçu, fruto de uma palmeira nativa do norte e nordeste brasileiro.
Revestido de casca extremamente dura, que protege as amêndoas do seu interior.
Pacientemente o macaco-prego começa a torcer o
fruto no cacho. O pedúnculo é resistente. Após vários minutos de trabalho
ininterrupto, o coco-babaçu cai.
Aí vem a lição. Procura uma pedra, coloca o coco
sobre uma superfície dura, e começa a bater com a pedra. O trabalho é
cansativo. Passa-se uma hora e ele não desiste. O fruto parece intacto. Ele vai
em frente. A pedra é levantada e... poct, poct, poct. É uma sucessão seqüencial
e interminável de pancadas. Descansa. Está exausto. Mas continua. Seu objetivo
vale muito mais do que o seu cansaço.
Finalmente, após quatro ou cinco horas de peleja, os
frutos do seu desgaste e do seu cansaço estão ali: as amêndoas fresquinhas e
gostosas pelas quais tanto lutou.
Ah se nós, cristãos católicos de Grupo de Oração e
Missa diária, assimilássemos a determinação
e a perseverança do macaco-prego! Uma
coisa eu sei: os objetivos da Igreja seriam todos alcançados, porque a Igreja
somos todos nós.
Antonio Luiz Macêdo
Nenhum comentário:
Postar um comentário