Você
é dessas pessoas que ao entrar no carro ou em casa já vai ligando o som, a
televisão, o dvd? Se assim for, de
certa forma há uma demonstração inconsciente do seu medo do silêncio.
O
mês de maio é dedicado a Nossa Senhora. E por que não dizer também, ao
silêncio? Maria é a personificação do
silêncio fecundo, do silêncio orante. A Bíblia nos diz que ela “guardava tudo para meditar em seu coração”.
Não
há relacionamento com Deus fora do silêncio, da introspecção, da meditação. O
barulho do mundo nos sufoca, nos torna surdos aos apelos para silenciar. E no
entanto é necessário, é significativo que paremos e silenciemos para escutar o
coração.
Maria
é a Mestra do silêncio. Nela as palavras só ganham sentido depois de passarem
pelos filtros de sua alma e do seu coração. A sua vida contemplativa ganhou
raízes profundas na quietude de sua voz. As poucas palavras pronunciadas nos
fornecem a dimensão exata da fecundidade do seu silêncio: “Como se fará isso, pois não conheço homem?” “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.”
“Shalom!” “Minha alma glorifica ao Senhor.” “Meu filho, que nos fizeste?! Eis
que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.” Eles já não têm vinho.” “Fazei o que ele vos
disser.”
Que
Maria nos faça homens e mulheres
silentes, para a glória de Deus Pai.
Antonio
Luiz Macêdo
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