Esse é um pensamento que toma ares de atitude
corriqueira. Na grande maioria das pessoas, o relacionamento não passa de
mercadoria de troca. É um fundamento relacional anti-cristão que se alastra
cada vez mais dentro dos contra-valores do mundo.
A lógica de Jesus é bem outra. Ele nos ensina
enfaticamente no Evangelho que o “toma lá” é a parte que compete a cada um de
nós; mas o “dá cá...” Só pertence a Ele.
É simples de entender: temos nada, tudo é Dele.
Portanto, não é o outro que me dá – por isso não posso exigir a troca. “Daí de
graça o que de graça recebeste”, torna-se o alicerce onde devemos edificar os
nossos relacionamentos.
E quando esse tipo de erva daninha começa,
sorrateiramente, a lançar raízes dentro
do matrimônio, é necessário que o casal esteja vigilante para não cair em
tentação. Nessa momento propício aí se encontra velado o ‘decaído’, esperando
pacientemente o instante adequado para colocar a sua armadilha. Não foi assim
que ele agiu com Jesus no deserto? Cuidado! O deserto do casal não pode estar
desertificado; se assim não for, vocês correm sério risco. Dar-se um ao outro é
muito mais profundo do que “toma lá”. Portanto, amar é doar-se até doer.
Antonio Luiz Macêdo
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