“É
só uma mentirinha de nada!” – disse-me um amigo. Então eu frisei: “Se você
somá-las o dia todo...”
Temos
uma tendência muito grande a dizer inverdades. Parece-me que essa tendência
está arraigada dentro de nós. Constitui uma tática utilizada para nos livrar
das pessoas.
“Ele
não pode atender agora. Passe depois” (estava
vendo televisão). “Se você tivesse chegado um minuto antes...” (não ia nem sair). “Aguarde um pouco enquanto
eu vou olhar se ela está” (na cozinha ele
tomava um suco). “Desculpe! Mas eu peguei um engarrafamento...’”
(chegou atrasado porque já saiu de casa
atrasado). E assim vai.
No
dia em que acontecer o que nós presenciamos... Aí a coisa pega.
Fazíamos
uma visita a um casal amigo quando o telefone toca, e o garotinho de quatro
anos atende e diz: “Peraí”. Aproximou-se do pai e falou: “Pai, é pra você”. “Psiu!
Diz que o papai não está’. De volta, tomando o telefone, o garotinho obedeceu:
“O papai tá dizendo que não está”.
As
mentirinhas, por menores e inocentes que sejam, são perniciosas e maléficas.
Pra que mentir? Jesus é a Verdade.
Antonio Luiz Macêdo
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