ENFRENTAR A VIDA - LIVRE E DE PEITO ABERTO - DEVE SER A META DE TODOS NÓS CRISTÃOS. (O Aprendiz)







quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Os limites de Deus



Aprendemos na catequese da primeira Eucaristia que “Deus é um Espírito Perfeitíssimo, criador do céu e da terra”. Ensinaram-nos também, que “Deus é Onipotente, Onipresente e Onisciente”. Nunca nos falaram, porém, que Deus tem limites. São limitações necessárias, decorrentes da mais fantástica definição de Deus: “Deus é amor”.

Um desses limites expressa-se neste versículo: “Sempre sou eu quem deve apagar tuas faltas, e não mais me lembrar de teus pecados”. A memória de Deus é relativa: se nos arrependemos e pedimos perdão, os pecados são esquecidos para sempre. Deus é um desmemoriado condicional.

Para sermos imagem e semelhança de Deus, teríamos que possuir o maior de todos os seus atributos. E possuímos: a liberdade. Essa liberdade, livre-arbítrio, ou capacidade de sermos livres, é intocável pelo próprio Senhor. E sendo intocável, é mais um limite de Deus, e limite absoluto.

Tudo isso se dá em consequência do Amor. Portanto, esses limites não conseguem ferir a grandiosidade, a infinitude, a justiça e a misericórdia do Criador.

Louvemos e glorifiquemos o Senhor que se dignou limitar-se por nós, porquanto as nossas limitações dependem de sua desmemorização, e o nosso livre-arbítrio é  verdadeiramente livre. São também os limites que o sublimam.

Antonio Luiz Macêdo

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