Se
você é hipertenso e procurou um
médico, certamente medicação e dieta foram prescritas. O AVC, no entanto, não
tardou.
Sua
alimentação sempre foi excessiva em gorduras. O cardiologista realiza os exames
necessários e chega à conclusão de que as três pontes de safena e uma “mamária”, não foram suficientes para que
você regrasse a alimentação venenosa. O quadro se agravou a tal ponto que a
coronária esquerda está obstruída em 99%, e a coronária direita em 80%. Agora é
necessária a colocação de um stent farmacológico, e você não tem condições
financeiras. Sua sobrevivência é de apenas 60 dias de vida.
Você
começou a urinar demais, sentir muita fome, até que o médico constatou a diabetes. Explicou, ponderou, falou das
implicações renais, visuais, cardíacas, vasculares... Restringiu em muito sua
alimentação, e prescreveu medicação oral e exercícios físicos. Em algum tempo
você está cego e amputado, realizando hemodiálise.
Nos
três casos, os portadores dessas enfermidades negligenciaram de forma
sistemática as orientações médicas.
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De quem é a responsabilidade por tais danos? Poderiam ser evitados, ou não?
Quem procedeu afinal, à má escolha? E por que você ainda grita, “DEUS
ME CASTIGOU?”
Antonio Luiz Macêdo
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