É
chegado o tempo em que apenas a leitura da palavra de Deus desencarnada da vida
pessoal e da realidade, torna-se inoperante, contrariando Hb 12,4 que diz: “Porque a palavra de Deus é viva, eficaz...”
Ler
por ler, refletir por refletir, meditar por meditar, estudar por estudar, não
leva a lugar nenhum, visto que a fé e a esperança – coadjuvantes indispensáveis
para que a Palavra opere e transforme – perdem-se na medida de cada instante
dentro do emaranhado de racionalizações materialistas e materiais.
A
Palavra tem de ser encarnada,
experienciada, vivida, testemunhada, assumida, a fim de que se faça luz, e ilumine e aqueça.
Chega
de concepção farisaica! O que mais
inquietou Jesus em relação ao comportamento “certinho” dos fariseus, foi a incoerência. Não suportando tanta hipocrisia, falou aos
discípulos: “Observai e fazei tudo o que
eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.”
É
hora de pararmos com o biblicismo intelectivo e inócuo. Esse é o momento da Palavra grávida, geradora de vida em
cada um dos nossos corações. Somente assim o Espírito Santo – silêncio da palavra – gravará em nossas
almas e nos fará entender que “toda a
Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para
corrigir e para formar na justiça.”
Antonio
Luiz Macêdo
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