Não há como recusar um presente. No mínimo, nesse
gesto de inaceitação, manifesta-se uma indelicadeza visível e uma tremenda
falta de educação.
E quando se trata de rejeitar, de não admitir o
presente que nos foi dado por Jesus, nos últimos instantes de sua vida? Do alto
da cruz ele nos doa aquela que lhe gerou a vida: “Filho, eis aí a tua mãe”.
Rejeitar a mãe de Jesus é rejeitá-lo também. É
rejeitar o Pai que a escolheu e a preservou do pecado, desde toda a eternidade,
para que fosse a Mãe Imaculada do seu Filho. Rejeitar Maria é rejeitar o
Espírito Santo que a engravidou, fazendo-se assim o seu amantíssimo esposo.
Como não aceitar a filha dileta do Pai, a mãe carinhosa do Ficho e a esposa
amantíssima do Espírito Santo?
Graças a Deus, nós católicos, somos filhos
da Mãe. E como discípulos de Jesus cuidamos carinhosamente dela.
Levamos a Mãe até nossas casas, porque o discípulo acolhe as palavras do
Mestre.
Infelizmente alguns não dão ouvidos à Palavra do Senhor, e por isso continuam
órfãos. Órfãos da Mãe, e privados da intercessão e da ajuda daquela, de quem Jesus disse: “Ela não é bendita porque o seu ventre me gerou e os seus peitos me
amamentaram; ela é bendita, sim, porque ouviu a palavra de Deus e a pôs em
prática”. Como recusar tão belo presente? Eu sou filho da Mãe.
Antonio Luiz Macêdo
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