ENFRENTAR A VIDA - LIVRE E DE PEITO ABERTO - DEVE SER A META DE TODOS NÓS CRISTÃOS. (O Aprendiz)







segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Divisões que subtraem



São Paulo já no seu tempo fazia uma admoestação severa aos cristãos: “Não haja entre vós ciúmes, contendas, rixas, inveja...”, porque ele sabia que tudo isso, e muito mais, constituía fonte inesgotável de divisões entre a comunidade. Havendo divisão há uma quebra de unidade e a COMUM-UNIDADE torna-se in-comum.

Atravessamos um momento desses, pela não vivência das palavras paulinas. Duas pessoas que se respeitam e se amam, desentendem-se de uma hora para a outra, abrindo uma chaga de mágoa e rancor que sangra e banha toda a Comunidade. E a Comunidade sofre, os membros sofrem, a Igreja sofre. Se é verdade (e é), que “o amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, este é o tempo do Amor, do Perdão, da Reconciliação para ambas. Sabe por quê?

Existem duas passagens no Evangelho (João e Marcos), em que há apenas um tipo de divisão que soma, multiplica e jamais retira, desfalca, subtrai: é a divisão da SOLIDARIEDADE. Solidariedade traduzida em compaixão e misericórdia, que se revestem do Amor que fortalece, do perdão que renova e da humildade que resplandece, brotados da fenda do peito de Jesus, e derramados como sangue e água sobre nós.

Por conseguinte, a Solidariedade (e não a dureza de coração) é que há de restabelecer a Unidade quebrada. E o melhor remédio é o abraço, onde ambas serão contidas.

Antonio Luiz Macêdo

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