É curioso pensar e refletir sobre essas coisas. Torna-se
salutar também, porque nos conscientiza a respeito do papel que desempenhamos
no mundo.
Quando falamos da parte de um todo, entendamos como
segmento inserido dentro de um contexto, de uma realidade concreta e palpável;
e não, isolado e desvinculado do todo. É assim que necessitamos nos ver. A
parte do todo é cada um de nós. E no nosso caso algo de extraordinário ocorre.
Já deu pra perceber?
Somos parte de um Todo que é Tudo; e por ele, com
ele e nele, “vivemos, nos movemos e existimos”. Não constituímos uma parte
qualquer; mas somos imagem e semelhança do Todo. Tendo o Todo temos tudo; sem o
Todo somos nada.
Por conseguinte, você e eu, nós, não somos parte do
Todo - como um pedaço de bolo é parte do bolo. Antes, somos criação dele. E
como criaturas – não como porção – trazemos o Todo em nós. Dessa forma, cada um
de nós como filho único, exultante poderá exclamar: “Obrigado, Senhor, pela
parte que me toca”.
Antonio Luiz Macêdo
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