“A
bênção papai. A bênção mamãe”. “Deus te abençoe”. “Deus te dê saúde”. Deus te
guarde!” “Deus te dê fortuna”. E a gente ia dormir abençoado e, ao acordar, era
abençoado outra vez. Essa rotina foi plantada em nossos corações.
Casei,
e trouxe a bênção para os meus filhos. “A bênção, painho!” “A bênção, mainha!”
“Que o Senhor te abençoe e te guarde, te mostre a sua Face e te dê a
paz!”-respondemos, Aldinha e eu. E até ao sair ou ao chegar, eles nos pedem
para que os abençoemos.
Se
a bênção dos pais se derramasse sobre os filhos, a família seria bem melhor. É
necessário que esta tradição não se perca nos dias de hoje, sufocada pelos
apelos de um mundo paganizado e hedonista, onde o ter sobrepuja o ser, e a
bênção tem gosto de beatice.
A
bênção dos pais é um penhor para os filhos, porque nós abençoamos em nome de
Deus. E mesmo que não peçam a bênção... Abençoe-os. Deus também os abençoará.
Antonio Luiz Macêdo
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